quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

           Eu acho que ainda não existem palavras suficientes pra te agradecer, sabe. É sempre assim, lágrimas na chegada, lágrimas na saída e a incerteza do se ver novamente. Somos mais ligados do que eu imaginava, do que você imagina. Somos mágicos, não é mesmo ? Nada muda nunca, sempre assim, sempre os mesmos sorrisos e os mesmos abraços, o mesmo carinho no olhar, a mesma vontade de cuidar. Amigos a gente não escolhe, ainda bem. Você com essa cara de deboche, esse piercing atravessado e jeito de quem vive, mas ainda não sabe o porquê, acha mesmo que ia te escolher ? Então eu só agradeço pelo presente, esse de cabelo bagunçado, com ouvidos e coração enormes. Obrigada. Por tudo. Talvez só por existir.

Jéssica B.


Não foi desejo, nunca foi. Nem vontade, nem curiosidade, nem nada disso. Foi um choque elétrico meio que de surpresa, desses que te deixa com o corpo arrepiado, coração batendo acelerado e cabelo em pé. Foi sentimento. Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas. A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Não foi um lance de corpo, foi uma lance de alma. Não foram os olhos, nem os sorrisos, nem o jeito de andar ou de se vestir, foram as palavras. Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve mas era como se já tivesse tido antes. Foi amor. É amor. Um corpo só, que se percebeu dividido em dois.

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